Quando a Guerra do Golfo antecipou o fim da equipa Diabolique em 1990

Despedida na estreia do Ford Sierra 4X4 no Alto Tâmega


O Rali Alto Tâmega, que entre 1983 e 1992 fez parte, ininterruptamente, do Campeonato de Portugal, foi palco de um marco histórico: a última prova da equipa Diabolique… antes do adeus. Estávamos em Setembro de 1990 e a equipa portuense estreava o novíssimo Ford Sierra Cosworth 4X4 no rali transmontano. A Guerra do Golfo estalara no mês anterior, criando alguma instabilidade a nível mundial, e acabou por contribuir para o final da equipa mais vitoriosa de sempre dos ralis portugueses.

A dupla Joaquim Santos/Miguel Oliveira trocava o “velho” Sierra RS Cosworth de duas rodas motrizes pelo novíssimo Sierra 4×4, a última arma da Ford no Mundial, para a penúltima prova da temporada, na tentativa de contrariar o domínio de Carlos Bica e do Lancia Delta Integrale 16V. A Diabolique entra nesse Rali Alto Tâmega com o pé direito, já que Santos foi o mais rápido no primeiro troço, mas logo a seguir uma saída de estrada coloca-o fora da luta pela vitória, ao perder quase um minuto. De resto, a competitividade do Sierra 4X4 face ao Lancia também não impressionara em demasia o patrão da equipa.

Joaquim Santos concluiu o rali na quarta posição, a 1m27s do vencedor Carlos Bica, que festejou em Vidago a conquista do “tri”, ao bater António Coutinho (Toyota Celica GT-4) por 41 segundos.

“Ainda antes do Rali Alto Tâmega, o Udo Kruse, da Ford Lusitana, a propósito da Guerra do Golfo, confidenciou ao Miguel Oliveira que, face aos efeitos da instabilidade económica resultante daquele conflito, não tinha a certeza se tanto a Ford [norte-americana] como a Castrol [inglesa], duas empresas oriundas de países bastante comprometidos com aquela situação de guerra no Médio Oriente, continuariam a apoiar a Diabolique no ano seguinte. Com o campeonato decidido no fim do rali transmontano, o doutor decidiu que já não iríamos à última prova, no Algarve, e pouco depois entendeu avançar para a extinção da equipa”, recorda Joaquim Santos, ainda hoje o piloto com maior número de vitórias em ralis do campeonato principal: 39.

Embora preferisse os pisos de terra, Joaquim Santos confessa que se sentiu sempre como peixe na água nas classificativas de asfalto do Rali Alto Tâmega.

“Basta ver que sou o piloto com maior número de vitórias para se entender que sempre gostei do rali transmontano. Lembro-me, até, de um ano ter vencido por uma diferença muito pequena, 1 ou 2 segundos. O último troço era o de Boticas e eu tinha apenas um 1 segundo de vantagem para o adversário com quem discutia a vitória, julgo que um dos pilotos da Renault, Inverno Amaral ou Manuel Mello Breyner. Chovia copiosamente e eu lá me ia ‘segurando’ nas bermas, sempre na expetativa de que algo pudesse correr mal. Mas valeu a pena arriscar daquela maneira, pois vencei o rali”, contou-nos o piloto de Penafiel, sobre o momento “quente” e decisivo ocorrido na edição de 1987, quando bateu Manuel Mello Breyner, então no Renault 11 Turbo da equipa Renault Galp, por… 2 segundos.

A estreia de Fernando Peres no Grupo A foi uma primeira vitória absoluta por… 1s

Foi chegar ver e vencer no Rali Alto Tâmega de 1992


A dupla Fernando Peres/Ricardo Caldeira jamais esquecerá o Rali do Alto Tâmega, e particularmente a edição de 1992, quando venceu a prova transmontana e logo na estreia com um Grupo A (Ford Sierra Cosworth 4X4), pela margem de… 1 segundo face a Jorge Bica (Lancia Delta Integrale 16V). Esta é, ainda hoje, a diferença mais curta de sempre entre os dois primeiros classificados de um rali na história do Campeonato.

Nessa época de 1992, Peres havia já conquistado, quando ainda restavam duas provas para o final do ano (Alto Tâmega e Algarve), o título de campeão de Grupo N e até reunia hipóteses de chegar ao título absoluto, embora não se afigurasse tarefa muito fácil: necessitava de vencer à geral o Rali do Alto Tâmega, em asfalto, e depois repetir o sucesso no Rali do Algarve, em piso de terra.

E como o passo seguinte, em termos de evolução da carreira do piloto da Peres Competições já estava definido, decidiu antecipar a aquisição do Grupo A prevista 1993. Viajou até Inglaterra e adquiriu um Ford Sierra 4X4 à Gordon Spooner Engineering para o ataque às duas últimas provas da temporada.

“Foi muito marcante, porque ia estrear-me com um carro de Grupo A e no último troço ganhámos 8 segundos ao Jorge Bica, vencendo o rali por um segundo. Comprei o carro ao Gordon Spooner e foi o seu filho que veio a guiar a carrinha com o Sierra 4X4 no atrelado. É curioso que já em Portugal disse-me que tinha trazido uns pneus especiais [mistura mais mole] para a eventualidade de nós estarmos a discutir algo de especial, e eles vieram a ser determinantes para o resultado final. Lembro de estarmos na assistência, já na parte final, e dizer ao filho do Gordon que o carro, com caixa de 7 velocidades, tinha pouca pressão no turbo. Ele aumentou a pressão para esse troço decisivo e, de facto, a diferença era enorme no desempenho do carro. Atacámos e consegui anular a minha desvantagem face ao Bica, que também procurava o seu primeiro triunfo absoluto, e vencer o rali. O Sierra 4X4 era espetacular e só fiz com ele esse Alto Tâmega e depois mais dois ralis do Regional da Madeira. A nível do campeonato, como o Rali do Algarve acabou por ser anulado, devido a problemas no Racal Clube, o clube organizador, o Joaquim Santos sagrou-se campeão”.

Ricardo Caldeira, o navegador de Fernando Peres, já tinha saboreado, também no Rali do Alto Tâmega, a sua primeira vitória absoluta em 1988, com José Miguel (Ford Sierra Cosworth), mas na sua memória o “forcing” de 1992 ocupa um lugar muito especial…

“À entrada do último troço estávamos a 7 segundos do Jorge Bica e eu disse: ‘Fernando, vai ser muito difícil ganharmos’, ao que ele retorquiu: ‘Ó Caldeira, se não me chateares a cabeça eu vou cortar as bermas todas e vou ganhar’. E eu alertei: ‘Fernando, vais furar e nem em segundo lugar ficamos…’ O certo é que andámos muito bem e vencemos por 1 segundo. Chegámos ao final do troço e quanto estou a entregar a carta no controlo ouço um grande estrondo no tejadilho, levando a pensar que teria caído um poste em cima… O pai do Fernando, que estava junto ao controlo acompanhado do pai Bica, dera um murro no tejadilho, tão contente estava pela nossa primeira vitória absoluta”.

Ni Amorim correu no Rali do Alto Tâmega quando ainda hesitava entre… dois amores

Participou na primeira edição com um Ford Escort RS 1800


O atual presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Ni Amorim, que foi um dos mais destacados pilotos nacionais ao longo de três décadas, guarda no seu currículo a participação na primeira edição do Rali do Alto Tâmega, em 1983. Fê-lo ao volante de um Ford Escort RS 1800 (ex-António Rodrigues) e tendo como navegador o consagrado António Manuel.

“Nesse ano, comecei a época no Rali Sopete, seguindo-se as Camélias, e já mais tarde, o Alto Tâmega, mas também competi em provas de velocidade, como Vila do Conde, autódromo ou rampas”, recordou Amorim, que ainda retém na memória alguns detalhes da prova transmontana:

“O Rali do Alto Tâmega tinha umas classificativas bonitas e com bom piso. De tal maneira que adquiriu rapidamente um estatuto de referência no campeonato, no qual se manteve durante uma dezena de anos”.

A “aventura” de Ni Amorim nos ralis circunscreveu-se a esse ano de 1983 – não finalizou o Rali do Alto Tâmega devido a problemas de embraiagem no Ford Escort RS 1800 –, numa altura em que hesitava quanto ao rumo a seguir numa carreira já então em anteprojeto de piloto profissional.

“Passei por momentos de indefinição, já que tanto gostava de ralis como de velocidade, mas acabei por optar por esta última em definitivo por questões de budget. Já naquela época os ralis ficavam bastante mais caros e, para além disso, na velocidade havia uma fórmula barata, que eram os troféus, nos quais as marcas envolvidas ajudavam bastante os pilotos”.

O antigo piloto e agora presidente federativo considera que não poderia ter feito melhor escolha, se atendermos ao brilhante palmarés que construiu, tanto a nível nacional como internacional, a partir de 1983 e até colocar um ponto final na carreira.

“Claro que não me arrependo, bem pelo contrário, de ter optado pela velocidade. Tanto foi uma escolha acertada que fiquei por lá mais de três dezenas de anos”.

Quem acompanhou, como navegador, Ni Amorim nessa primeira edição do Alto Tâmega foi António Manuel, que ainda hoje recorda que o Escort levava o número 7 nas portas:

“O Ni andava muitíssimo bem e isso viu-se logo na estreia do carro, que foi no Sopete, mas um problema mecânico em Vilar de Mouros impediu-nos de chegar ao fim. Depois, nas Camélias, estávamos a fazer uma boa prova, mas batemos com uma certa violência. Essa primeira edição do Alto Tâmega começou em Ribeira de Pena e logo numa das primeiras classificativas o Escort ficou com problemas de embraiagem e não fizemos um único tempo em condições até desistirmos na quinta ou sexta classificativa”.

A bruxa que “fez” Miguel Oliveira penalizar e a Diabolique perder rali e…campeonato

Rali Alto Tâmega de  1988 teve final surpreendente no último controlo

“Foi bruxedo! Ainda hoje não consigo explicar o que aconteceu. É uma das minhas nódoas”, recorda, passados quase 32 anos, e agora com boa disposição, Miguel Oliveira, o outrora patrão da equipa Diabolique e navegador de Joaquim Santos, a propósito da célebre edição do Rali do Alto Tâmega de 1988. A dupla Santos/Oliveira, no Ford Sierra RS Cosworth, foi a grande dominadora da prova, terminando com uma vantagem confortável sobre a dupla José Miguel/Ricardo Caldeira (Ford Sierra RS Cosworth). Bento Amaral (Renault 11 Turbo), da equipa oficial da Renault Galp, foi terceiro classificado. Era um excelente resultado para a equipa Diabolique, até porque Carlos Bica (Lancia Delta HF 4WD), o grande rival de Joaquim Santos na discussão do título, tinha desistido.

Contudo, no último controlo horário, em Vidago, Miguel Oliveira engana-se e manda Joaquim Santos avançar 5 minutos antes da (sua) hora ideal. Resultado: penaliza 10 minutos e perde uma vitória que seria preciosa para chegar ao título de campeão nacional. Com a penalização, a dupla perdeu seis lugares na tabela classificativa, não indo além do 7º lugar, a 7m14s de José Miguel Leite Faria, o inesperado vencedor.

Logo a seguir, na última prova da época (Rali do Algarve), mesmo terminando em terceiro, a Diabolique via o título de campeão escapar a Joaquim Santos. Carlos Bica, quarto classificado nessa prova, festejava a conquista do seu primeiro campeonato, de um total de quatro consecutivos.

“Se nesse Rali do Alto Tâmega tivéssemos entrado na hora ideal no último controlo, tínhamos ganho não só o rali como o campeonato. Olhe, sofri muito com isso e, volto a repeti-lo, ainda hoje não sei como foi possível ter acontecido tal coisa”, acentua Miguel Oliveira.

Não deixa, no entanto, de ser surpreendente, ainda, a revelação do “doutor” da Diabolique, quando questionado a refletir, sobre o eventual motivo daquele lapso:

“Naquela altura andava uma gaja atrás de mim, em Vidago, mas eu não lhe ligava nenhuma. Aliás, ela tinha fama ligada a bruxarias. Aquilo no rali aconteceu e eu depois até me interroguei ‘queres ver que foi mesmo uma bruxaria?’, tal o inexplicável. É que de um momento para o outro, no controlo, eu digo, ‘Quim, vamos, vamos… está na hora’ e nós lá fomos”.

No Rali do Algarve desse ano, e fazendo uso do seu habitual bom humor, Miguel Oliveira levava consigo no habitáculo um despertador de grandes dimensões, brincando com uma situação que na altura lhe causou uma mágoa profunda.

“Até para os patrocinadores foi muito mau um percalço daqueles. Tentei levar, mais tarde, para a brincadeira, mas confesso que na altura fiquei muito ferido e chateado. A vida tem altos e baixos e aquele foi um momento baixo”.

A caminho dos 82 anos, que completará em dezembro próximo, e depois de uma fase em que devido a sucessivos problemas de coluna foi submetido a várias intervenções cirúrgicas, Miguel Oliveira voltou a conduzir e ainda se desloca duas vezes por semana à empresa de que foi administrador e proprietário, sediada no Porto, que agora está nas mãos do seu filho, também de nome Miguel.

Palmarés do Rali da Água 


Joaquim Santos, com três primeiros lugares, é o piloto com maior número de vitórias no palmarés do Rali do Alto Tâmega, que até agora regista um total de 13 edições, as primeiras dez integradas no Campeonato de Portugal e as últimas duas no Regional do Norte. O malogrado Joaquim Moutinho e José Miguel registam dois triunfos cada um, numa prova recheada de histórias e… de curiosidades.

Campeonato de Portugal

1983

1º, António Rodrigues/José Cotter (Opel Ascona 400), 1h56m08s

2º, João Santos/Almeida Marques (Fiat 131 Abarth), a 3m43s

3º, José Miguel/Cândido Júnior (Ford Escort RS 2000), a 6.24

4º, José Pedro Borges/Rui Bevilacqua (Ford Escort RS 1800), a 7.52

5º, Jorge Ortigão/João Baptista (Toyota Starlet 1.3S), a 8.25

1984

1º, Joaquim Moutinho/Edgar Fortes (Renault 5 Turbo Tour de Corse), 1h54m01s

2º, José Miguel/António Manuel (Ford Escort RS 1800), a 2m44s

3º, Carlos Bica/Luís Alegria (Ford Escort RS 1800), a 6.34

4º, Jorge Ortigão/João Baptista (Toyota Corolla GT Coupé), a 11.37

5º, António Coutinho/Cândido Júnior (Toyota Corolla GT Coupé), a 11.48

1985

1º, Joaquim Moutinho/Edgar Fortes (Renault 5 Turbo Tour de Corse), 1h55m19s

2º, Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford Escort RS 1800), a 4m25s

3º, Carlos Bica/Luís Alegria (Ford Escort RS 1800), a 5.54

4º, José Rodrigues/Paulo Brandão (Ford Escort RS 1800), a 6.23

5º, Pedro Sena/António Guerra (Peugeot 205 GTI 1.6), a 10.52

1986

1º, Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford RS 200), 1h33m14s

2º, Joaquim Moutinho/Edgar Fortes (Renault 5 Turbo Tour de Corse), a 3m30s

3º, Carlos Bica/Cândido Júnior (Lancia Rally 037), a 3.55

4º, Jorge Pontes/Alfredo Lavrador (Renault 5 Turbo Cevennes), a 10.31

5º, Pedro Sena/António Guerra (Peugeot 205 GTI 1.6), a 11.54

1987

1º, Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford Sierra Cosworth), 1h43m14s

2º, Manuel Mello Breyner/Alfredo Lavrador (Renault 11 Turbo), a 2s

3º, Inverno Amaral/Joaquim Neto (Renault 11 Turbo), a 48

4º, António Coutinho/José Luís Nascimento (Toyota Corolla GT Coupé), a 2m52s

5º, António Taveira/José Manuel Tavares (Ford Sierra Cosworth), a 4.56

1988

1º, José Miguel/Ricardo Caldeira (Ford Sierra RS Cosworth), 1h36m25s

2º, Bento Amaral/Rui Bevilacqua (Renault 11 Turbo), a 35s

3º, António Fernandes/Hélder Rodrigues (Renault 11 Turbo), a 4m05s

4º, Tomaz Mello Breyner/João Sena (Peugeot 205 GTI 1.9), a 4.47

5º, Ramiro Fernandes/Cruz Monteiro (Lancia Delta HF 4WD), a 5.10

1989

1º, Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford Sierra RS Cosworth), 1h32m39s

2º, Inverno Amaral/Joaquim Neto (Renault 11 Turbo), a 1m48s

3º, Carlos Bica/Fernando Prata (Lancia Delta HF 4WD), a 1.56

4º, José Miguel/Ricardo Caldeira (Ford Sierra RS Cosworth), a 3.03

5º, António Coutinho/Cândido Júnior (Toyota Celica GT-4), a 3.46

1990

1º, Carlos Bica/Fernando Prata (Lancia Delta Integrale 16V), 1h29m19s

2º, António Coutinho/José Luís Nascimento (Toyota Celica GT-4), a 41s

3º, José Miguel/Ricardo Caldeira (Ford Sierra RS Cosworth), a 1m25s

4º, Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford Sierra RS Cosworth 4X4), a 1.27

5º, José Carlos Macedo/Miguel Borges (Renault 5 GT Turbo), a 6.09

1991

1º, José Miguel/Luís Lisboa (Ford Sierra RS Cosworth), 1h33m48s

2º, Fernando Peres/Ricardo Caldeira (Ford Sierra RS Cosworth 4X4), a 1m06s

3º, Rui Costa/Jaime Grácio (Lancia Delta Integrale 16V), a 1.44

4º, Gualberto Marques/Paulo Mendes (Ford Sierra RS Cosworth), a 3.16

5º, Pedro Leite Faria/Rui Bevilacqua (Ford Sierra RS Cosworth), a 3.17

1992

1º, Fernando Peres/Ricardo Caldeira (Ford Sierra Cosworth 4X4), 1h28m48s

2º, Jorge Bica/Joaquim Capelo (Lancia Delta Integrale 16V), a 1s

3º, José Carlos Macedo/Miguel Borges (Renault Clio 1.8 16V), a 1.33

4º, Gualberto Marques/Paulo Mendes (Ford Sierra RS Cosworth), a 5.11

5º, Rui Costa/Luís Lisboa (Nissan Sunny GTi-R), a 5.47

 

Campeonato Regional Norte

2018

1º, Luís Delgado/André Carvalho (Citroen C2 S1600), 42m08,9s

2º, André Ferreira/Alberto Silva (Peugeot 208 R2), a 1m50,8s

3º, Carlos Pires/Edgar Pereira (Peugeot 206 RC), a 3.41,7

4º, Lucas Simões/Simplício Gonçalves (Renault Mégane RS), a 4.01,7

5º, João Carlos Alves/José Rodrigues (Peugeot 106 GTi), a 4.04,0

2019

1º, Vítor Pascoal/Pedro Alves (Porsche 991 GT3 Cup), 1h03m24,2s

2º, Pedro Silva/Alexandre Rodrigues (Porsche 991 GT3 Cup), a 1m06,1s

3º, Márcio Pereira/ Patrícia Pereira (Mitsubishi Lancer Evo VII), a 1.20,7

4º, Parcídio Summavielle/Alberto Oliveira (Renault Clio R3 Maxi), a 2.37,9

5º, Ramiro Brito/Luís Roby (Citroen DS3 R5), a 5.43,5

Campeonato de Portugal de Ralis

2020

1º, Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5), 54.55,3

2º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rallye 2 Evo), + 11.2

3º, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia Rallye 2 R5), + 34.0

4º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 R5), + 48.9

5º, Pedro Meireles/Mário Castro (VW Polo GTi R5), + 57.3

O Rali da Água-Transibérico Eurocidade Chaves-Verín disputa-se nos dias 15 e 16 de setembro, numa organização do CAMI Motorsport.

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